Para Reflexão:

"Parece que as reformas educacionais servem para pôr em cima dos ombros dos professores o que se retira dos ombros dos alunos e das famílias." (Compayré)

sábado, 17 de julho de 2010

UM NOVO ESTATUTO PARA UMA NOVA ERA

Estamos construindo em Mata aquilo que chamo de “Uma nova História dos Trabalhadores em Educação”. Conforme está no nosso Boletim, os Professores de Mata de São João não estão mais órfãos. Hoje podemos afirmar que já tivemos uma grande vitória: não íamos ter nenhum reajuste salarial conforme transparecia ser a vontade do gestor público, no entanto, graças à nossa mobilização, graças à nossa coragem, o gestor foi sensibilizado e nos cedera um reajuste, sem mesmo negociar com a categoria, como quem não quisesse reconhecer a nossa força, mas reconhecendo veladamente, cedendo um reajuste de 5% e 10%. Não era isso que nós queríamos, mas foi isso que nós conseguimos e que nos motiva para no próximo ano estarmos mais fortes para exigir, no tempo certo um verdadeiro reajuste que repasse as verbas do Governo Federal dentro daquilo que manda a lei. Temos que valorizar cada conquista, pois são elas que nos motivam a permanecer na linha de luta por dias cada vez melhores para a classe trabalhadora em educação nesse Município. Não estamos mais órfãos e nem estamos mais sozinhos e nem desorganizados. É a união e a organização da classe que possibilitará novas conquistas, que possibilitará a construção de uma nova história dos educadores.
A nossa grande empreitada, o nosso grande desafio pelo qual devemos está dispostos a usar todos os meios legais de mobilização, agora, é fazer, com urgência, um NOVO ESTATUTO de Plano de Carreira dos Trabalhadores em Educação. Um plano de carreira que tenha como fundamento a união da categoria. Um plano de carreira que contemple todos os trabalhadores em Educação, desde o vigia que acolhe os nossos alunos na chegada da escola até a cozinheira que prepara o lanche. Um plano de carreira que inclua avanços horizontais, por tempo de serviço. Que a cada ano trabalhado o trabalhador em educação avance um percentual em seu salário. Um plano de carreira com avanços verticais, que contemple todos os cursos e certificados conquistados arduamente nos cursos de formação continuada que o trabalhador tenha feito aqui no município ou em qualquer outro lugar.

( Texto: Prof. Manoel Jorge)


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